Monitoramento de rede é uma prática importante para garantir a entrega do sinal e a sua qualidade. Por meio desse acompanhamento, o ISP tem acesso a informações sobre o funcionamento da rede, bem como identificar falhas e problemas.
Dessa forma, é possível aplicar melhorias e otimizar o funcionamento da rede, de forma que sua qualidade seja garantida.
Para fazer uma análise efetiva e completa da rede, o provedor deve adotar algumas boas práticas de monitoramento de rede. Nesse artigo, você vai conferir a lista com as principais ações que podem ser adotadas em seu provedor de internet.
Por que monitorar a rede do provedor de internet?
O monitoramento de rede entrega uma imagem clara do funcionamento da rede, identificando e corrigindo os problemas que podem prejudicar seu desempenho rapidamente. Com a adoção de ferramentas específicas, é possível reduzir o trabalho manual, minimizando o tempo dedicado à correção dos erros.
Empresas que monitoram suas redes obtêm dados relevantes sobre seu desempenho e conseguem identificar fatores que o prejudicam. Com base nessas informações, é possível adotar ações que minimizem as falhas na rede, potencializando a sua qualidade e bom funcionamento.
Outra vantagem do monitoramento da rede é ter a capacidade de identificar as ameaças à rede de forma rápida. Além disso, o monitoramento ajuda a encontrar pontos de normalidade e anormalidade. Essa informação é importante para que o ISP identifique os níveis de tráfego na rede que precisam de atenção.
6 boas práticas para o monitoramento de rede nos ISPs
- Fazer inventário do que está usando a rede
O inventário do uso da rede vai mostrar quais são os recursos que estão conectados a ela e podem ser impactados diante de qualquer instabilidade. A partir desse mapeamento, o ISP consegue identificar quais pontos precisam passar por uma análise de impacto em caso de falhas de conexão.
Ferramentas de mapeamento de rede ajudam a descobrir os dispositivos de forma automática e identificar os recursos que estão conectados à rede com maior facilidade. Esses recursos também permitem que o ISP verifique periodicamente se houve alterações técnicas nos dispositivos, causadas por alguma falha.
- Definir o que é falha e o que é normal
Para entender se uma atividade diferente na rede é um indício de problema, o ISP precisa saber quando a rede está operando normalmente. Ou seja, é preciso estabelecer um padrão que mostre seu tráfego normal.
Algumas ferramentas de captura de dados ou detecção de tráfego coletam informações sobre a atividade da rede. A captura desses dados deve ser uma atividade contínua, capaz de encontrar diferentes padrões, pois as mudanças na rede acontecem de forma constante.
A partir das informações capturadas, o provedor consegue fazer análises de tráfego, visando solucionar os problemas, aplicando melhorias nos níveis de serviço.
- Análise e refinamento dos processos
O monitoramento de rede é uma atividade contínua, ou seja, não tem prazo para terminar. Deve ser realizada de forma frequente, isso vai diminuir as falhas da rede e garantir que o sinal está sendo entregue de acordo com o que foi vendido.
Por meio de uma ferramenta de monitoramento, o ISP consegue analisar o desempenho da rede, identificar oportunidades e refinar os processos para que mais melhorias sejam possíveis de serem aplicadas.
- Alertas de chamados para equipe técnica
Diante de alguma instabilidade ou incidente na rede, um time técnico deve ser notificado imediatamente para trabalhar na correção. Por meio de ferramentas automatizadas, o ISP consegue configurar um sistema de alerta que notifica os profissionais sempre que alguma anormalidade é identificada.
Esse tipo de recurso ajuda a minimizar os impactos para a rede, aumenta a eficiência na correção do problema e agiliza a resposta por parte do provedor de internet.
- Plano de continuidade de negócios e recuperação de desastres
Depois que um problema ou falha na rede é identificado, a primeira ação é direcionar o time técnico para resolvê-lo. Enquanto isso, muitas pessoas são impactadas, podendo ter seus trabalhos e atividades prejudicados. Como resultado, o provedor pode sofrer com consequências negativas, que impactam sua imagem.
Para minimizar essas consequências, evitando que prejudiquem a comercialização de novos contratos ou estimulem o cancelamento por parte dos clientes, o provedor precisa ter um plano de continuidade de negócios e recuperação de desastres. O objetivo é adotar medidas que impeçam interrupções prolongadas que possam causar danos maiores aos clientes, além de ações para retomar o relacionamento com o consumidor.
- Plano de mudança
O que o provedor de internet deve fazer para evitar que outras falhas aconteçam ou para diminuir a frequência desses eventos? Essa é uma estratégia que precisa constar no plano de mudança do ISP. Outro ponto que deve estar nesse planejamento são as mudanças estruturais ou administrativas que podem ser feitas no provedor.
O objetivo de mapeá-las é pensar formas de minimizar seus impactos. Se o plano é expandir a rede, por exemplo, o que pode ser feito nesse sentido para não impactar os clientes do provedor?
Pensar nisso tudo é importante para provedores que querem continuar entregando qualidade e aumentando a satisfação do cliente.
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