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Como o serviço agregado pode influenciar na escolha da OLT em uma rede FTTx?

Como o serviço agregado pode influenciar na escolha da OLT em uma rede FTTx?

A oferta de serviços agregados é uma tendência cada vez mais forte no mercado de fornecimento de internet. Essa nova realidade exige dos provedores mais capacidade de banda para suportar o aumento de links. Entre os equipamentos mais importantes de uma rede FTTx (fiber to the x ou fibra para o x) está a OLT (Optical Line Terminal ou Termination).

Esse aparelho é essencial para os ISPs em razão da inclusão de serviços, como por exemplo, o triple play. Afinal de contas, ele é o responsável por gerenciar e distribuir o acesso à rede. A OLT pode estar localizado na central de serviços ou de forma descentralizada e provê uma rede escalável de alto desempenho.

Esse dispositivo faz parte da transmissão de sinais ópticos na tecnologia PON (rede óptica passiva) e possui vários tipos e modelos. Pode ser modular ou não modular e ter capacidades diferenciadas de assinantes. Neste artigo, vamos mostrar algumas dessas características e como elas se adaptam aos diferentes objetivos dos provedores.

Quais são os tipos de OLT e o que deve ser analisado na hora de adquirir esse equipamento

Primeiro é fundamental destacar que a opção por um determinado OLT vai depender muito do ambiente do provedor e da tecnologia que melhor se adequa a ele. Esse estudo é muito importante porque evita que se faça um grande investimento em equipamentos que em pouco tempo vão se tornar obsoletos e dispensáveis.

Por exemplo, no caso das grandes operadoras a OLT modular é praticamente obrigatório, pois permite inserir mais placas nos slots conforme a demanda for crescendo. Esse modelo é vantajoso exatamente pela capacidade de agregar tecnologia sem a necessidade de comprar outro equipamento. Em contrapartida, seu valor é mais alto.

Já o modelo stand alone ou pizza box, como é conhecido no mercado, não aceita expansão. Se o provedor adquirir um aparelho que atenda até 1024 usuários e ganhar mais um cliente, terá de comprar um dispositivo adicional. No entanto, ele pode ser a melhor opção para os provedores com menor escala, pois tem valor mais baixo que o modular.        

Outras características desses equipamentos são suas funções de roteamento, acesso e segurança. A atualização remota do software também é possível em alguns casos e pode ser um diferencial no momento de escolher o modelo ideal de OLT.

A evolução das redes PON e como isso influencia a escolha da OLT

Já é possível encontrar no mercado OLTs preparados para suportar a evolução das redes PON. Eles permitem atender tecnologias como a EPON, a GPON e a XGPON. Também já estão em testes equipamentos voltados às redes NG-PON2. Essas OLTs têm sistemas robustos de redundância para que a operação não pare em caso de problemas técnicos.

As redes EPON têm velocidade de downstream de 1,25 Gbps e as GPON chegam aos 2,5Gbps. As XGPON ou 10GPON são capazes de fornecer velocidades de acesso à internet de até 10 Gbps. Já a tecnologia NG-PON 2 alcança um throughput de até 40 Gbps.

É essencial que o provedor escolha a rede que mais se adequa à sua situação e, a partir daí, opte pela OLT. Uma forma de chegar a essa resposta é fazendo um projeto de rede bem detalhado. Em linhas gerais, as tecnologias mais avançadas, a XGPON e futuramente a NG-PON2 são indicadas apenas para grandes operações, ou seja, para ISPs que tenham muitos serviços agregados. Isso porque elas têm custo mais elevado.  

Opções de OLT disponíveis no mercado

A Cianet possui diferentes modelos de OLTs, que se adequam às mais diversas necessidades dos provedores. A OLT EPON E8PS possui 8 portas PON, com capacidade de 64 ONUs por porta. É a solução ideal para arquiteturas de rede ponto-multiponto, alcança até 20 km e permite acomodação em ambientes indoor e outdoor.

Já o OLT CTS 2720 foi desenvolvido para atender uma concentração de assinantes em pequena escala. Esta possui 2 portas PON, podendo conectar 128 ONUs ao todo, sendo 64 ONUs por porta. Ambos os modelos citados tem fácil instalação, pois dispensam a utilização de módulos separados.

O primeiro tem capacidade de atendimento de até 28.672 clientes e possui chassi modular e funções avançadas de segurança. O C320, por sua vez, também possui chassi modular, plataforma unificada GPON/XGPON1 e P2P e suporta IPTV, VoIP, QoS, Mobile backhaul, IPv6.

fonte:https://www.cianet.com.br/blog/infraestrutura-e-tecnologia/como-o-servico-agregado-pode-influenciar-na-escolha-da-olt-em-uma-rede-fttx/

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