Módulo GBIC: Classe B+ ou Classe C+? Qual a melhor opção para o seu provedor?
Está cada vez mais comum os fabricantes de ativos de FTTH ofertarem a seus clientes equipamentos de classe B+ ou classe C+.
No entanto, com frequência vejo os clientes com dúvida de qual equipamentos escolher por não saber a diferença entre eles.
Pois bem, vamos lá…
Como sabemos, um GBIC é composto internamente de um laser (para a conversão elétrica em óptica) e de um detector (para a conversão óptica em elétrica).
Os lasers têm associado a eles uma determinada Potência de Transmissão, que é a intensidade de luz que irá ser acoplada à fibra óptica.
Já os detectores têm associado à eles o que chamamos de Sensibilidade, que vem a ser o menor nível de potência óptica que podem receber (detectar) e converter em sinais elétricos sem que ocorram erros nesta conversão.
Desta forma, a princípio, seria desejável termos lasers com a maior potência possível e a menos (menor) sensibilidade possível; pois desta forma teríamos possibilidade de realizar enlaces com perdas maiores.
Digo a princípio porque obviamente lasers mais potentes e detectores mais sensíveis representam também dispositivos mais caros e precisamos avaliar o quanto vale ou não vale a pena pagarmos por isto.
É exatamente neste contexto que entram as classes dos GBICs, definindo exatamente quais seus níveis de transmissão e sensibilidades.
Antes de citar quais são estes níveis, gostaria de comentar que estas classes foram definidas pela recomendação ITU-T G.984-2 e que desta forma são aplicadas para equipamentos do tipo GPON.
Já os equipamentos EPON, que seguem as recomendações do IEEE possuem classes e níveis de potência diferentes aos que detalharemos a seguir.
Está cada vez mais comum os fabricantes de ativos de FTTH ofertarem a seus clientes equipamentos de classe B+ ou classe C+.
No entanto, com frequência vejo os clientes com dúvida de qual equipamentos escolher por não saber a diferença entre eles.
Pois bem, vamos lá…
Como sabemos, um GBIC é composto internamente de um laser (para a conversão elétrica em óptica) e de um detector (para a conversão óptica em elétrica).
Os lasers têm associado a eles uma determinada Potência de Transmissão, que é a intensidade de luz que irá ser acoplada à fibra óptica.
Já os detectores têm associado à eles o que chamamos de Sensibilidade, que vem a ser o menor nível de potência óptica que podem receber (detectar) e converter em sinais elétricos sem que ocorram erros nesta conversão.
Desta forma, a princípio, seria desejável termos lasers com a maior potência possível e a menos (menor) sensibilidade possível; pois desta forma teríamos possibilidade de realizar enlaces com perdas maiores.
Digo a princípio porque obviamente lasers mais potentes e detectores mais sensíveis representam também dispositivos mais caros e precisamos avaliar o quanto vale ou não vale a pena pagarmos por isto.
É exatamente neste contexto que entram as classes dos GBICs, definindo exatamente quais seus níveis de transmissão e sensibilidades.
Antes de citar quais são estes níveis, gostaria de comentar que estas classes foram definidas pela recomendação ITU-T G.984-2 e que desta forma são aplicadas para equipamentos do tipo GPON.
Já os equipamentos EPON, que seguem as recomendações do IEEE possuem classes e níveis de potência diferentes aos que detalharemos a seguir.
O que a figura acima nos mostra são as combinações possíveis que podemos ter entre OLT e ONU e seus respectivos orçamentos de potência. Lembrando que orçamento de potência é a menor potência do transmissor menos a sensibilidade do detector.
Como exemplo, vamos aplicar as fórmulas apresentadas na figura acima e considerar uma porta OLT classe B+ e uma ONU também classe B+. Neste caso, teremos um orçamento de potência de:
OPds = 1,5 – (-27) = 28,5 dB
OPus = 0,5 – (-28) = 28,5 dB
Da mesma forma, se tivermos uma porta OLT de classe C+ com ONU classe B+, teremos o seguinte resultado:
OPds = 3 – (-27) = 30 dB
Opus = 0,5 – (-28) = 28,5 dB
Observem que esta combinação proporcionou uma perda maior no downstream. Entretanto, estamos limitados a mesma perda de 28,5 dB no upstream.
Ou seja, uma vez que a porta da OLT seja classe B+, em termos de orçamento de potência, não faz a menor diferença termos ONUs classe B+ ou classe C+.
E neste caso, investir em ONUs classe C+ mais caras é simplesmente um desperdício de dinheiro.
Fazendo esta mesma análise com porta de OLT classe C+, vemos pela figura que temos um ganho de orçamento de potência, chegando a 30 dB se utilizarmos ONU classe B+ ou chegando a 32,5 dB se utilizamos ONU classe C+.
Vale a pena pagar por ONUs mais caras por estes dBs a mais?
A resposta vocês conhecem bem: DEPENDE!
Analisem os custos e a necessidade que sua rede tem por dBs e decidam pela melhor opção.
É isto aí amigos, espero ter ajudo vocês com este post.
Gostou? Ficou com dúvida? Deixe um comentário para gente!
Abraço e bom projetos com fibras!
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