Solução de fibra óptica na operação de TV é capaz de transportar grandes quantidades de informação a bilhões de bits por segundo
“Os investimentos em TV a cabo e fibra óptica caminham juntos”, aposta Leila Loria, diretora-executiva de Relações Institucionais e Regulamentação da Telefônica em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Conforme endossa a especialista e demonstra o mercado de telecomunicações, o avanço da fibra óptica na operação de TV garante cada vez mais qualidade de transmissão aos consumidores e assertividade na entrega do serviço aos clientes. No post de hoje, queremos explicar de que maneira isso acontece e, principalmente, diminui a desvantagem competitiva entre as operadoras.
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A fibra óptica permite altas taxas de transmissão – medidas em Gbps (bilhões de bits por segundo). Em um sistema IPTV, a velocidade pode ser observada na troca de canais: sem fibra óptica na operação de TV, equipamentos das pontas e modo de transmissão adequados, há uma tela preta a cada vez que se muda a sintonia. Quando há a tecnologia para operação da TV, a troca de canais leva menos tempo e não mostra o fundo preto na mudança, pois há suporte de canais com maior taxa de bits (alta definição) sem a necessidade de comprimir os sinais de TV – o que geralmente é feito em operações de satélite para sistemas IPTV com mídias de baixa capacidade. O serviço de vídeo on demand também é adicionado à TV via fibra óptica.
A tecnologia é capaz de transportar grandes quantidades de informação. Ainda é válido destacar que as fibras recebem duas classificações: multimodo e monomodo. Essas categorias definem a forma como a luz se propaga no interior do núcleo. Veja:
Fibras multimodo: Possuem o diâmetro do núcleo maior, de modo que a luz assuma vários modos de propagação. Nesse modelo, a luz percorre o interior da fibra óptica por diversos caminhos. Esse tipo de fibra é utilizado normalmente em curtas distâncias e dentro dos data centers e oferece uma largura de banda inferior a fibra monomodo.
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Fibras monomodo: São adequadas para aplicações que envolvam grandes distâncias, embora requeiram conectores de maior precisão e dispositivos de alto custo. Nas fibras monomodo, a luz possui apenas um modo de propagação e percorre interior do núcleo por apenas um caminho. É utilizada para atingir maiores distâncias e oferece uma largura de banda superior a fibra multimodo por ter menor dispersão do sinal. É utilizada para criação de redes externas de transmissão, distribuição e também de acesso.
Para que haja o tráfego de dados e a taxa de transmissão no meio físico de fibra óptica são necessário equipamentos denominados conversores de mídias. A estabilidade proveniente da fibra óptica na operação de TV acontece graças à imunidade da solução às interferências eletromagnéticas e a menor atenuação do sinal com a distância.
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No Brasil, os provedores começaram a oferecer fibra óptica na operação de TV com a aprovação do Projeto de Lei da Câmera 116, de 2010, que abriu o mercado de TV a cabo às operadoras de telefonia fixa e pôs fim à restrição ao capital estrangeiro. Em 2013, a Vivo TV Fibra foi um dos primeiros modelos oferecidos aos consumidores brasileiros, de acordo com o que destacou a revista Exame. Na proposta, os conversores de mídia são conectados à rede de fibra óptica que passa pelos domicílios (mais de 500 mil em São Paulo, por exemplo). O conversor é conectado ao set-top-box por cabo Ethernet ou coaxial. O resultado é o recebimento de sinal em HD com alta velocidade, de aproximadamente 1 Gbps para canais de TV.
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