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Qual impacto a implantação do IPV6 tera na sua rede

Qual impacto a implantação do IPV6 tera na sua rede

O que é IP?

Em primeiro lugar, devemos saber qual é a abreviatura de IP. Protocolo de Internet (IP) é um endereço usado para identificar dispositivos conectados a uma rede. Todas as visitas a sites, jogos e aplicativos conectados à Internet utilizam este endereço para comunicação e troca de informações. O endereço consiste em vários bits, que geram um valor (um número) que identifica o valor e deve ser único em toda a rede. Para acessar o número desses convênios, o provedor precisa fazer uma solicitação ao órgão responsável pela distribuição, no Brasil, que é o NicBR. O problema é que não há mais protocolos IPv4 disponíveis para distribuição, e quem possui determinados blocos do protocolo deve reutilizar números, resultando em vários clientes usando o mesmo endereço. Por isso, o IPv6 foi criado, e seu objetivo é fornecer serviços para todos os usuários que utilizam IPv6 e novos usuários que ainda não apareceram. Obtenha uma melhor compreensão dos tópicos a seguir.

O que são protocolos IPv4 e IPv6?

IPv4 O protocolo IPv4 é o padrão de trabalho da Internet desde a sua criação e representa a versão 4 do protocolo da Internet, a quarta versão do sistema. O IPv4 possui endereçamento de 32 bits e suporta aproximadamente 4 bilhões de combinações de endereços IP em todo o mundo. O IPV4 foi criado na década de 1970, quando a Internet ainda não era considerada o que é hoje. O objetivo é conectar universidades e organizações para troca de informações. Eles não esperavam que todas as pessoas no mundo pudessem conectar diferentes dispositivos à rede da Internet. Hoje, o IPv4 limita o desenvolvimento da Internet. Portanto, os provedores precisam migrar para o IPv6: a versão anterior não oferece mais suporte aos requisitos globais da Internet. À medida que mais e mais pessoas e dispositivos estão conectados, esse número de combinações não pode continuar.

Quando o IPV6 for amplamente implementado, o IPV4 se tornará um protocolo tradicional. Em outras palavras, ele só pode ser mantido se alguém precisar acessar um sistema muito antigo (que não foi migrado para o IPV6 por algum motivo).

IPv6 O IPv6 é a sexta versão do protocolo e sucessor do IPv4, rodando a 128 bits. Isso significa que o sistema suporta aproximadamente 34 bilhões de endereços, o que é muito maior do que os atuais 4 bilhões de endereços IPv4. Além disso, o IPv6 também corrigiu certos mecanismos IPv4, como a segurança IP, que agora fornece funções de criptografia e pacotes para garantir autenticidade, integridade e confidencialidade. Mas isso não significa que o IPv4 seja inseguro, porque firewalls e outros dispositivos de segurança bem implementados podem ser usados.

IMPACTOS DO IPV6

Impacto nos fornecedores O IPv6 foi proposto em 1998, mas não foi implementado de forma mais abrangente até agora. Portanto, o IPv6 está sendo testado há muitos anos para substituir seu antecessor, mas os dois ainda podem funcionar ao mesmo tempo. Não sei quanto tempo vai demorar para substituir completamente o IPv4, mas a verdade é que os provedores que usam esse protocolo não precisam se preocupar com isso agora. Mesmo os equipamentos mais recentes são compatíveis com o novo protocolo. Eventualmente, dispositivos antigos e incompatíveis precisarão ser substituídos. O maior problema que os provedores enfrentam hoje é a falta de protocolo IPv4 disponível. Dessa forma, eles usarão eventualmente um número de protocolo para clientes diferentes e usarão o protocolo NAT para realocação. Alguns provedores até usam CGNAT (NAT de duas camadas) para distribuição.

O maior problema dessa estratégia é que ela pode prejudicar a comunicação dos equipamentos, impedindo que o serviço funcione adequadamente. Além disso, os provedores precisam atender às metas da Anatel para atualizarem seus sistemas e operarem com o novo protocolo.

Como vai ser a migração do IPv4 para o IPv6

O processo de migração será bem simples e sem impactos para os provedores. Todas as ONUs já contam com os dois protocolos, por isso é possível fazer a comunicação entre pontos diferentes, com endereço de origem IPv4 e de destino IPv6 ou vice-versa. Os provedores que estão atualizados com o protocolo IPv6 podem ativar o IPv4 para fazer a comunicação com os pontos que se comunicam apenas com esse protocolo. Quem ainda utiliza o IPv4, também pode ativar o IPv6 para se comunicar com ambos protocolos.

Os provedores devem seguir assim, utilizando os dois protocolos, até que todos os pontos estejam se comunicando apenas com o protocolo IPv6. Nesse momento, o IPv4 será desligado, permanecendo apenas como um legado.

Atualmente, para montar um provedor de internet, a NicBR já libera um bloco de protocolos IPv6, com diversos números, suficientes para a operação do provedor.

Usuários finais e outros segmentos

Os usuários finais também podem ficar tranquilos. Os novos sistemas operacionais tanto de computadores quanto dispositivos móveis já contam com o IPv6. Talvez, mais à frente, os roteadores precisem ser substituídos, mas ainda não há previsão de quando, como já falamos acima.

No entanto, os clientes dos provedores menores terão um serviço melhor, pois não terão mais que compartilhar seus protocolos com outros clientes. Isso vai tornar a conexão entre os aparelhos muito mais rápida e sem falhas. Porém, pouco será percebido pelo cliente nesse sentido.

Como os clientes não têm informações técnicas sobre os processos, quando uma falha operacional acontece, o consumidor não é capaz de identificar o que motivou a falha. Apenas verá que o serviço contratado tem maior qualidade e estabilidade. 

Os maiores beneficiados serão os provedores, que vão conseguir atender seus clientes com processos mais simples, ágeis e eficientes. 

Outros segmentos afetados por essa mudança de protocolos, além dos provedores de telecomunicações, são provedores de conteúdos, de aplicações e de serviços, por exemplo: servidores de hospedagem, websites, provedores de e-mail, e-commerces, serviços bancários e governo.

Você conseguiu entender o que é o IPv6? Está preparado para a migração ou ainda tem dúvidas sobre como vai acontecer e o que precisa fazer para se preparar?

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